Adrenalectomia
Retirada da Glândula Suprarrenal
Informações Gerais
Por que realizar?
O procedimento é feito quando há tumor na glândula suprarrenal, também chamada adrenal, que se localiza logo acima do rim bilateralmente. O tumor pode ser benigno ou maligno. O aumento benigno da supra-renal pode estar associado a alterações hormonais que provocam, entre outras modificações, o aumento da pressão arterial. A pressão arterial, portanto, é normalizada com a retirada da glândula.
A glândula suprarrenal não faz falta?
Sim. Ela produz uma serie de hormônios que influenciam outros órgãos tais como a tireóide e os ovários. Porém, se houver a necessidade de remoção da glândula de um lado, a glândula do outro lado compensará e manterá o funcionamento normal do organismo.
Sobre a Cirurgia
Indicação cirúrgica
É feita quando a glândula suprarenal apresenta um tumor. As alterações hormonais provocadas pelo tumor benigno desaparecem com sua retirada. Quando existe um aumento significativo da glândula, é necessária sua remoção para realização de exame anátomo-patológico, que definirá se é benigno ou maligno.
Marcação da cirurgia
Normalmente, a cirurgia é marcada para dia escolhido por cirurgião e paciente. São necessários exames laboratoriais e avaliação cardiológica pré-operatória para a realização da cirurgia com segurança.
Internação hospitalar
O paciente é internado uma hora antes da cirurgia, em jejum de, no mínimo, oito horas, inclusive sem água. O procedimento é realizado sob anestesia geral. A cirurgia varia de uma a duas horas, dependendo das condições locais. Em 99% dos casos, pode ser realizada por videolaparoscopia ou robótica(melhor visualização em 3 Dimensões,maior precisão e maior segurança)
. Em apenas 1% dos casos necessita a conversão (passagem da cirurgia de videolaparoscopia para a convencional – aberta).
Cirurgia
São feitas quatro incisões: uma de 1 cm na cicatriz umbilical(por onde é colocada a câmera que oferece ao cirurgião, pelo monitor, uma visão em HD – alta definição, com 20 vezes de aumento e iluminação potente), outra de 1 cm na altura da boca do estômago e outras duas de 5 mm logo abaixo das costelas (à direita ou à esquerda, dependendo da glândula que deve ser removida), por onde são colocadas pinças para soltar a adrenal que está próxima ao rim.
O abdômen é insuflado com gás carbônico para que o cirurgião possa enxergar dentro da cavidade abdominal. A glândula suprarenal é retirada pela cicatriz umbilical ou por um dos orifícios. Para ligadura de vasos (veias e artérias ) da glândula, é necessária a utilização de pequenos clipes metálicos de 3 mm cada um (são utilizados, em média, 4). Eles ficam na cavidade abdominal definitivamente, porém não causam danos ao organismo, já que são de titânio, material que não provoca reação de corpo estranho.
Ao final do procedimento, retira-se o gás carbônico.
Pós-Operatório
Após a cirurgia, o paciente fica na sala de recuperação por três a quatro horas, acompanhado diretamente por uma enfermeira. Assim que acordar bem, é liberado para o quarto.
No quarto, o paciente já terá condições de levantar e caminhar. Deve levantar bem devagar e em etapas: primeiro, elevar a cabeceira da cama, aguardar 15 minutos, sentar na cama com os pés para fora, aguardar mais 15 minutos, para, então, levantar – sempre com ajuda de alguém. Deve chamar a enfermeira para ajudá-lo. Mesmo assim, na primeira vez em que levantar, o paciente ainda poderá ter tonturas, náuseas e vômitos, taquicardia, hipotensão postural, sudorese e mal-estar, os quais devem passar após estas primeiras levantadas.
É iniciada dieta líquida que deve permanecer até o primeiro dia de pós-operatório. A alimentação normal, sem gorduras, pode retornar no segundo dia.
Sempre haverá medicação para dor de leve, moderada ou forte, e também para náuseas ou vômitos. O paciente deve solicitar para a enfermeira quando necessário.
Alta hospitalar
Geralmente, o paciente tem alta hospitalar no primeiro dia de pós-operatório, no final da manhã. Ele receberá instruções da equipe médica quanto a curativos e eventuais dores. Micropores são colocados sobre as incisões e devem permanecer ali até retorno do paciente ao cirurgião, dentro de sete a dez dias. Os micropores podem ser molhados durante o banho, pois secam no lugar. Se o paciente preferir, pode ainda passar um secador no local.
O paciente pode caminhar à vontade (quanto mais caminhar, melhor). Pode subir e descer escadas, se abaixar, se esticar e dirigir o carro. Deve apenas evitar esforços físicos e esportes, como carregar peso, correr, nadar, fazer ginástica – pelo período de 60 dias.
Retorno às atividades
O paciente pode retornar ao trabalho quando estiver se sentindo bem. Isso ocorre, geralmente, em uma semana; dependendo do tipo de trabalho, pode ocorrer até em três dias após a cirurgia. O limite da movimentação é a dor. Se não sentir dor, pode realizar o que quiser.
Vídeo
Dr. Luiz Alberto De Carli,
Cirurgia Bariátrica Robótica
e Videocirurgia, com uma carreira de sucesso que abrange mais de
30 anos. Reconhecido por sua inovação e competência, Dr. Luiz tem realizado cirurgias pioneiras, sempre buscando as técnicas mais avançadas para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes.
Pioneirismo na Cirurgia Bariátrica
Entre os primeiros a implementar técnicas videolaparoscópicas e robóticas avançadas em cirurgia bariátrica no Brasil.
Experiência Internacional
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Contribuição Acadêmica
Autor de diversas publicações científicas e palestrante em eventos de destaque na área da cirurgia bariátrica e laparoscópica.
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Dr. Luiz Alberto De Carli
