Apendicectomia

(Retirada do apêndice cecal)

Imagem-interna-Apendicectomia-Luiz-de-Carli

Informações Gerais

Por que realizar?

A cirurgia é realizada quando há inflamação do apêndice cecal, podendo levar ao paciente dor abdominal, febre, náuseas e vômitos. Se o apêndice cecal inflamado não for retirado rapidamente, pode romper dentro da cavidade abdominal causando peritonite, infecção da cavidade abdominal, gerando áreas com abscesso (pus). Se a infecção não for interrompida com a remoção cirúrgica, pode levar à septicemia (infecção generalizada) e à morte. O paciente pode ficar sem sintomas durante muito tempo e, a qualquer momento, ter uma crise aguda de dor, devendo operar com urgência.

O apêndice cecal não faz falta?

Não. O apêndice cecal tem o formato de um dedo da mão. Não tem nenhuma função no organismo. Talvez tenha sido parte de um intestino que involuiu ao longo do tempo.

A entrada de um pequeno resíduo de fezes, chamado fecalito, pode obstruir o canal do apêndice cecal e provocar a infecção.

Anatomia do apêndice cecal

Imagem-interna-apendicectomia-Anatomia-do-apêndice-cecal

Sobre a Cirurgia

Indicação cirúrgica

Indica-se a cirurgia, com urgência, para que o apêndice cecal inflamado não rompa para dentro da cavidade abdominal, causando uma infecção maior.

Marcação da cirurgia

Geralmente, a cirurgia é marcada com urgência, respeitando o tempo de jejum de no mínimo seis horas. São necessários exames laboratoriais e avaliação cardiológica pré-operatórios.

Internação hospitalar

Geralmente, a internação ocorre no mesmo local em que o paciente está sendo avaliado. Com o jejum de no mínimo seis horas, inclusive sem água, realiza-se o procedimento sob anestesia geral. A cirurgia varia entre 30 minutos a uma hora, dependendo das condições locais de inflamação ou infecção.

Geralmente, pode ser realizada pode ser realizada por videolaparoscopia ou robótica(melhor visualização em 3 Dimensões,maior precisão e maior  segurança).

Cirurgia

São feitas três incisões: uma de 1cm na cicatriz umbilical (por onde é colocada a câmera com visualização em um monitor, dando ao cirurgião uma visão em HD- alta definição, com 20 vezes de aumento e uma luz muito potente); outra de 1cm, à esquerda, e mais abaixo da cicatriz umbilical; outra de 5mm logo abaixo das costelas, à direita, por onde são colocadas pinças para soltar o apêndice cecal.

O abdômen é insuflado com gás carbônico, para que o cirurgião possa ter espaço para enxergar dentro da cavidade abdominal, e o apêndice cecal é retirado dentro de uma bolsa plástica (para proteger de infecções) pela cicatriz umbilical. Para soltar o apêndice cecal pode ser necessária a utilização de pequenos clipes metálicos de 3mm cada (são utilizados, em média, quatro), que ficam na cavidade abdominal, definitivamente, sem causar danos ao organismo, pois são de titânio, um material que não provoca reação de corpo estranho. Retira-se, ao final do procedimento, o gás carbônico.

Dependendo da evolução da infecção do apêndice cecal, pode haver pus localizado junto ao apêndice cecal ou espalhado por dentro cavidade. Necessita-se lavar a cavidade abdominal, com soro fisiológico, até a plena limpeza.

Quando não se consegue a limpeza adequada por videolaparoscopia, o cirurgião pode optar pela realização da cirurgia aberta.

Pós-Operatório

Após a cirurgia, o paciente fica na sala de recuperação por três a quatro horas, acompanhado diretamente de uma enfermeira. Quando sentir-se melhor, será então liberado para o quarto.

No quarto, o paciente já terá condições de levantar e caminhar. Deve levantar bem devagar e em etapas: primeiro, elevar a cabeceira da cama, aguardar 15 minutos, sentar na cama com os pés para fora, aguardar mais 15 minutos, para, então, levantar – sempre com ajuda de alguém. Mesmo assim, na primeira vez em que levantar, o paciente ainda poderá ter tonturas, náuseas e vômitos, taquicardia, hipotensão postural, sudorese e mal-estar, os quais devem passar após as primeiras vezes.

É iniciada uma dieta líquida, que deve permanecer até o primeiro dia do pós-operatório.Pode retomar a alimentação normal, sem gorduras, no segundo dia.

Sempre haverá medicação para dor leve, moderada ou forte, e também em caso de náuseas ou vômitos. O paciente deve solicitar à enfermeira quando necessário.

Alta hospitalar

Geralmente, o paciente tem alta hospitalar no primeiro dia de pós-operatório, no final da manhã, quando a apendicite for inicial (somente inflamação do apêndice cecal sem ruptura ou pus na cavidade abdominal). Ele receberá instruções da equipe médica quanto a curativos e dores eventuais. Micropores são colocados sobre as incisões e devem permanecer ali até retorno do paciente ao cirurgião, dentro de sete a dez dias.

Os micropores podem ser molhados durante o banho e secam no lugar. Se o paciente preferir, pode passar um secador no local.

Apendicite complicada : Quando a apendicite é complicada com abscesso, pode haver a necessidade de um período maior de internação hospitalar, com uso de antibiótico endovenoso, variando de acordo com a avaliação do cirurgião. Inclusive com a necessidade, algumas vezes, de punção orientada por Tomografia Computadorizada, aspiração do pus e lavagem da área envolvida com soro fisiológico. Pode ocorrer, até, uma reoperação quando há retorno da infecção intra-abdominal.

O paciente pode caminhar à vontade (quanto mais caminhar, melhor). Pode subir e descer escadas, se abaixar, se esticar e dirigir o carro. Deve apenas evitar esforços físicos e esportes, como carregar peso, correr, nadar, fazer ginástica – pelo período de 60 dias.

Retorno às atividades

O paciente pode retornar ao trabalho quando estiver se sentindo bem. Geralmente, isso ocorre em uma semana; dependendo do tipo de trabalho do paciente, pode ocorrer em três dias. O limite da movimentação é a dor. Se não tiver dor, a pessoa pode realizar o que quiser.

Imagem Dr Luiz de Carli<br />

Dr. Luiz Alberto De Carli,
Cirurgia Bariátrica Robótica

Especializado em Cirurgia Bariátrica Robótica, Cirurgia da Obesidade
e Videocirurgia, com uma carreira de sucesso que abrange mais de
30 anos. Reconhecido por sua inovação e competência, Dr. Luiz tem realizado cirurgias pioneiras, sempre buscando as técnicas mais avançadas para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes.
Icone Pioneirismo na Cirurgia Bariátrica

Pioneirismo na Cirurgia Bariátrica

Entre os primeiros a implementar técnicas videolaparoscópicas e robóticas avançadas em cirurgia bariátrica no Brasil.

Icone experiencia internacional

Experiência Internacional

Participante ativo de cursos e conferências internacionais, aprimorando suas habilidades em centros de referência global.

Icone Contribuição academica

Contribuição Acadêmica

Autor de diversas publicações científicas e palestrante em eventos de destaque na área da cirurgia bariátrica e laparoscópica.

Grupo de WhatsApp

Faça parte do Grupo de WhatsApp dos pacientes do Dr. De Carli.

Entre em contato com a coordenação do grupo e solicite sua inclusão:

  • Psic. Ana Paula Fontanari
    (51) 998 666 753
  • Adriana Duarte
    (51) 991 692 949
  • Alex Carvalho
    (51) 992 006 826
Ícone comunidade
Imagem destaque ebook Dr Luiz de Carli

Manual de Cirurgia Bariátrica
do Dr. Luiz Alberto De Carli

Criado para auxiliar cirurgiões e equipes multidisciplinares com orientações práticas e objetivas sobre todos os aspectos do procedimento, desde a formação da equipe até o acompanhamento pós-operatório. Baixe agora e tenha em mãos um guia completo!

O manual descreve de maneira prática e objetiva todos os processos para chegar ao objetivo final: a saúde, o bem estar e a qualidade de vida do paciente bariátrico.

Dr. Luiz Alberto De Carli

Aplicação vetor esquerdo bariatrica Dr Luiz de Carli
Aplicação vetor direito bariatrica Dr Luiz de Carli
Imagem post 1 Dr Luiz de Carli
Imagem post 1 Dr Luiz de Carli
Imagem post 1 Dr Luiz de Carli

Siga o Dr. Luiz no Instagram para receber dicas de saúde e bem-estar

Cuide de Você!
Agende sua consulta com um especialista e comece uma nova jornada

Update cookies preferences