Apendicectomia
(Retirada do apêndice cecal)
Informações Gerais
Por que realizar?
A cirurgia é realizada quando há inflamação do apêndice cecal, podendo levar ao paciente dor abdominal, febre, náuseas e vômitos. Se o apêndice cecal inflamado não for retirado rapidamente, pode romper dentro da cavidade abdominal causando peritonite, infecção da cavidade abdominal, gerando áreas com abscesso (pus). Se a infecção não for interrompida com a remoção cirúrgica, pode levar à septicemia (infecção generalizada) e à morte. O paciente pode ficar sem sintomas durante muito tempo e, a qualquer momento, ter uma crise aguda de dor, devendo operar com urgência.
O apêndice cecal não faz falta?
Não. O apêndice cecal tem o formato de um dedo da mão. Não tem nenhuma função no organismo. Talvez tenha sido parte de um intestino que involuiu ao longo do tempo.
A entrada de um pequeno resíduo de fezes, chamado fecalito, pode obstruir o canal do apêndice cecal e provocar a infecção.
Anatomia do apêndice cecal

Sobre a Cirurgia
Indicação cirúrgica
Indica-se a cirurgia, com urgência, para que o apêndice cecal inflamado não rompa para dentro da cavidade abdominal, causando uma infecção maior.
Marcação da cirurgia
Geralmente, a cirurgia é marcada com urgência, respeitando o tempo de jejum de no mínimo seis horas. São necessários exames laboratoriais e avaliação cardiológica pré-operatórios.
Internação hospitalar
Geralmente, a internação ocorre no mesmo local em que o paciente está sendo avaliado. Com o jejum de no mínimo seis horas, inclusive sem água, realiza-se o procedimento sob anestesia geral. A cirurgia varia entre 30 minutos a uma hora, dependendo das condições locais de inflamação ou infecção.
Geralmente, pode ser realizada pode ser realizada por videolaparoscopia ou robótica(melhor visualização em 3 Dimensões,maior precisão e maior segurança).
Cirurgia
São feitas três incisões: uma de 1cm na cicatriz umbilical (por onde é colocada a câmera com visualização em um monitor, dando ao cirurgião uma visão em HD- alta definição, com 20 vezes de aumento e uma luz muito potente); outra de 1cm, à esquerda, e mais abaixo da cicatriz umbilical; outra de 5mm logo abaixo das costelas, à direita, por onde são colocadas pinças para soltar o apêndice cecal.
O abdômen é insuflado com gás carbônico, para que o cirurgião possa ter espaço para enxergar dentro da cavidade abdominal, e o apêndice cecal é retirado dentro de uma bolsa plástica (para proteger de infecções) pela cicatriz umbilical. Para soltar o apêndice cecal pode ser necessária a utilização de pequenos clipes metálicos de 3mm cada (são utilizados, em média, quatro), que ficam na cavidade abdominal, definitivamente, sem causar danos ao organismo, pois são de titânio, um material que não provoca reação de corpo estranho. Retira-se, ao final do procedimento, o gás carbônico.
Dependendo da evolução da infecção do apêndice cecal, pode haver pus localizado junto ao apêndice cecal ou espalhado por dentro cavidade. Necessita-se lavar a cavidade abdominal, com soro fisiológico, até a plena limpeza.
Quando não se consegue a limpeza adequada por videolaparoscopia, o cirurgião pode optar pela realização da cirurgia aberta.
Pós-Operatório
Após a cirurgia, o paciente fica na sala de recuperação por três a quatro horas, acompanhado diretamente de uma enfermeira. Quando sentir-se melhor, será então liberado para o quarto.
No quarto, o paciente já terá condições de levantar e caminhar. Deve levantar bem devagar e em etapas: primeiro, elevar a cabeceira da cama, aguardar 15 minutos, sentar na cama com os pés para fora, aguardar mais 15 minutos, para, então, levantar – sempre com ajuda de alguém. Mesmo assim, na primeira vez em que levantar, o paciente ainda poderá ter tonturas, náuseas e vômitos, taquicardia, hipotensão postural, sudorese e mal-estar, os quais devem passar após as primeiras vezes.
É iniciada uma dieta líquida, que deve permanecer até o primeiro dia do pós-operatório.Pode retomar a alimentação normal, sem gorduras, no segundo dia.
Sempre haverá medicação para dor leve, moderada ou forte, e também em caso de náuseas ou vômitos. O paciente deve solicitar à enfermeira quando necessário.
Alta hospitalar
Geralmente, o paciente tem alta hospitalar no primeiro dia de pós-operatório, no final da manhã, quando a apendicite for inicial (somente inflamação do apêndice cecal sem ruptura ou pus na cavidade abdominal). Ele receberá instruções da equipe médica quanto a curativos e dores eventuais. Micropores são colocados sobre as incisões e devem permanecer ali até retorno do paciente ao cirurgião, dentro de sete a dez dias.
Os micropores podem ser molhados durante o banho e secam no lugar. Se o paciente preferir, pode passar um secador no local.
Apendicite complicada : Quando a apendicite é complicada com abscesso, pode haver a necessidade de um período maior de internação hospitalar, com uso de antibiótico endovenoso, variando de acordo com a avaliação do cirurgião. Inclusive com a necessidade, algumas vezes, de punção orientada por Tomografia Computadorizada, aspiração do pus e lavagem da área envolvida com soro fisiológico. Pode ocorrer, até, uma reoperação quando há retorno da infecção intra-abdominal.
O paciente pode caminhar à vontade (quanto mais caminhar, melhor). Pode subir e descer escadas, se abaixar, se esticar e dirigir o carro. Deve apenas evitar esforços físicos e esportes, como carregar peso, correr, nadar, fazer ginástica – pelo período de 60 dias.
Retorno às atividades
O paciente pode retornar ao trabalho quando estiver se sentindo bem. Geralmente, isso ocorre em uma semana; dependendo do tipo de trabalho do paciente, pode ocorrer em três dias. O limite da movimentação é a dor. Se não tiver dor, a pessoa pode realizar o que quiser.
Dr. Luiz Alberto De Carli,
Cirurgia Bariátrica Robótica
e Videocirurgia, com uma carreira de sucesso que abrange mais de
30 anos. Reconhecido por sua inovação e competência, Dr. Luiz tem realizado cirurgias pioneiras, sempre buscando as técnicas mais avançadas para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes.
Pioneirismo na Cirurgia Bariátrica
Entre os primeiros a implementar técnicas videolaparoscópicas e robóticas avançadas em cirurgia bariátrica no Brasil.
Experiência Internacional
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Contribuição Acadêmica
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Dr. Luiz Alberto De Carli
