Colectomia
Retirada Parcial ou Total do Intestino Grosso (Cólon)
Informações Gerais
Por que realizar?
O procedimento deve ser realizado quando há tumor benigno ou maligno no intestino grosso. É necessária a retirada do segmento envolvido para evitar duas complicações muito comuns: sangramento e obstrução intestinal, complicações que obrigam o paciente a ser submetido a cirurgia de urgência. Igualmente, é indicada para paciente portador de mais de duas crises de diverticulite aguda, que corre o risco de ter mais alguma crise com perfuração ou abscesso, necessitando cirurgia de urgência e internação hospitalar por vários dias – além dos riscos de complicações graves, como infecção e até a morte.
A intestino grosso não faz falta?
A principal função do cólon ou intestino grosso é a absorção de líquidos. Portanto, quando retirado, exige do paciente um período de adaptação, no qual é normal a produção de fezes muito líquidas. No entanto, devido à adaptação do organismo, haverá uma maior absorção pelo restante do intestino, com a normalização das funções em algumas semanas e ou meses.
Anatomia do intestino grosso

Sobre a Cirurgia
Indicação cirúrgica
Permite que o paciente realize a cirurgia em caráter eletivo, isto é, podendo escolher dia, cirurgião e hospital. Evitando o desconforto de realizá-la em caráter de urgência ou com infecção, o que costuma exigir um procedimento aberto e demanda vários dias de internação.
Marcação da cirurgia
Normalmente, a cirurgia é marcada para dia escolhido por cirurgião e paciente. São necessários exames laboratoriais e avaliação cardiológica pré-operatória para a realização da cirurgia com segurança.
Internação hospitalar
O paciente recebe a orientação de preparo intestinal para fazer em casa e deve chegar ao hospital pelo menos 1 h antes da cirurgia marcada. Em algumas situações especiais é internado um dia antes da cirurgia para preparo e acompanhamento clínico pré-operatório. Deve seguir jejum de, no mínimo, oito horas, inclusive sem água. O procedimento é realizado sob anestesia geral. A cirurgia pode levar de duas a quatro horas, dependendo das condições locais e do segmento intestinal retirado. Em 99% dos casos, pode ser realizada por videolaparoscopia/robótica. Em apenas 1% dos casos necessita a conversão (passagem da cirurgia de videolaparoscopia para a convencional – aberta).
Cirurgia
São feitas cinco incisões: uma de 1 cm na cicatriz umbilical (por onde é colocada a câmera que oferece ao cirurgião, pelo monitor, uma visão com 20 vezes de aumento e iluminação potente), quatro em HD- alta definição incisões de 5 mm e uma de 1 cm ao longo de quatro quadrantes do abdômen. O abdômen é insuflado com gás carbônico para que o cirurgião possa enxergar dentro da cavidade.
O intestino é dissecado e ressecado parcial ou totalmente, dependendo do envolvimento da lesão. São utilizados materiais do tipo stapler, grampeadores intestinais que cortam e suturam ao mesmo tempo, tornando a cirurgia mais rápida e segura. A retirada do segmento do intestino é realizada com uma pequena ampliação de uma das incisões. Ao final do procedimento, retira-se também o gás carbônico.
Pós-Operatório
Após a cirurgia o paciente fica na sala de recuperação por três a quatro horas, acompanhado diretamente por uma enfermeira. Assim que acorda, é liberado para o quarto.
No quarto, o paciente já terá condições de levantar e caminhar. Deve levantar bem devagar e em etapas: primeiro, elevar a cabeceira da cama, aguardar 15 minutos, sentar na cama com os pés para fora, aguardar mais 15 minutos, para, então, levantar – sempre com ajuda de alguém. Deve chamar a enfermeira para ajudá-lo. Mesmo assim, na primeira vez em que levantar, o paciente ainda poderá ter tonturas, náuseas e vômitos, taquicardia, hipotensão postural, sudorese e mal-estar, os quais devem passar após estas primeiras levantadas.
Sempre haverá medicação para dor leve, moderada ou forte, e também em caso de náuseas ou vômitos. O paciente deve solicitar à enfermeira quando necessário.
No segundo dia após a operação, é iniciada dieta líquida, que progredirá (água/ dieta líquida/ pastosa e branda) na medida em que o paciente se sinta bem, satisfeito e recuperado, o que deve ocorrer em alguns dias. Considerando que a videolaparoscopia permite uma ótima recuperação(e a robótica ainda mais), com muito menos dor do que a cirurgia aberta ou convencional, o período de internação hospitalar pode ser muito menor.
Alta hospitalar
Geralmente, o paciente tem alta hospitalar até o sétimo dia de pós-operatório. Ele receberá instruções da equipe médica quanto a curativos e eventuais dores. Micropores são colocados sobre as incisões e devem permanecer ali até retorno do paciente ao cirurgião, dentro de sete a dez dias. Os micropores podem ser molhados durante o banho, pois secam no lugar. Se o paciente preferir, pode ainda passar um secador no local.
O paciente pode caminhar à vontade (quanto mais caminhar, melhor). Pode subir e descer escadas, se abaixar, se esticar e dirigir o carro. Deve apenas evitar esforços físicos e esportes, como carregar peso, correr, nadar, fazer ginástica – pelo período de 60 dias.
Retorno às atividades
O paciente pode retornar ao trabalho quando estiver se sentindo bem. Geralmente, isso ocorre em torno de 15 a 30 dias, dependendo da evolução pós-operatória. O limite da movimentação é a dor. Se não tiver dor, a pessoa pode realizar o que quiser.
Vídeos
Colectomia Direta, Esquerda e Total
Dr. Luiz Alberto De Carli,
Cirurgia Bariátrica Robótica
e Videocirurgia, com uma carreira de sucesso que abrange mais de
30 anos. Reconhecido por sua inovação e competência, Dr. Luiz tem realizado cirurgias pioneiras, sempre buscando as técnicas mais avançadas para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes.
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