Enterectomia

(Retirada parcial ou total do intestino delgado)

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Informações Gerais

Por que realizar?

O procedimento é realizado quando há tumor benigno ou maligno no intestino delgado. Nesse caso, é necessária a retirada do segmento envolvido para evitar duas complicações muito comuns: sangramento e obstrução intestinal, o que costuma obrigar o paciente a se submeter a uma cirurgia de urgência.

O intestino delgado não faz falta?

Sim. Sua principal função é a absorção de líquidos e nutrientes importantes para a sobrevivência do indivíduo. O intestino delgado pode ter de quatro a oito metros de comprimento. Por isso, resseca-se somente a parte comprometida pela lesão, que não causa alterações importantes.

O órgão não pode ser retirado totalmente, pois sua função – a absorção de alimentos – é vital. Quando houver a necessidade de uma ressecção maior do intestino delgado por comprometimento tumoral, será necessário um período de adaptação, quando o paciente poderá se queixar de fezes muito líquidas.

Porém, devido à adaptação do organismo, existe uma maior absorção do restante do intestino, e o funcionamento do organismo é normalizado em algumas semanas e ou meses na maioria dos casos.

Anatomia do intestino delgado

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Sobre a Cirurgia

Indicação cirúrgica

Permite que o paciente realize a cirurgia em caráter eletivo, isto é, escolhendo o dia, o cirurgião e o hospital. Isso evita o desconforto de realizá-la em caráter de urgência ou com sangramento , muitas vezes necessitando de procedimento aberto ou convencional e demandando internação por vários dias.

Marcação da cirurgia

Normalmente, a cirurgia é marcada para o dia escolhido por cirurgião e paciente. São necessários exames laboratoriais e avaliação cardiológica pré-operatória para a realização da cirurgia com segurança.

Internação hospitalar

O paciente é internado no mesmo dia ,  1 h antes da cirurgia marcada  e não necessita realizar preparo intestinal. Deve seguir jejum de, no mínimo, oito horas, inclusive sem água. O procedimento é realizado sob anestesia geral. A cirurgia pode levar de duas a quatro horas, dependendo das condições locais e do segmento intestinal retirado. Em 99% dos casos, pode ser realizada por videolaparoscopia ou robótica. Em apenas 1% dos casos necessita a conversão (passagem da cirurgia de videolaparoscopia para a convencional – aberta).

Cirurgia

São feitas quatro incisões: uma de 1 cm na cicatriz (por onde é colocada a câmera que oferece ao cirurgião, pelo monitor, uma visão com 20 vezes de aumento e iluminação potente), três incisões de 5 mm e uma de 1 cm ao longo de quatro quadrantes do abdômen. O abdômen é insuflado com gás carbônico para que o cirurgião possa enxergar dentro da cavidade.

O intestino é dissecado e ressecado parcial ou totalmente, dependendo do envolvimento da lesão. São utilizados materiais do tipo stapler, grampeadores intestinais que cortam e suturam ao mesmo tempo, tornando a cirurgia mais rápida e segura. A retirada do segmento do intestino é realizada com uma pequena ampliação de uma das incisões. Ao final do procedimento, retira-se também o gás carbônico.

Pós-Operatório

Após a cirurgia, o paciente fica na sala de recuperação por três a quatro horas, acompanhado diretamente por uma enfermeira. Assim que acordar bem, é liberado para o quarto.

No quarto, o paciente já terá condições de levantar e caminhar. Deve levantar bem devagar e em etapas: primeiro, elevar a cabeceira da cama, aguardar 15 minutos, sentar na cama com os pés para fora, aguardar mais 15 minutos, para, então, levantar – sempre com ajuda de alguém. Deve chamar a enfermeira para ajudá-lo. Mesmo assim, na primeira vez em que levantar, o paciente ainda poderá ter tonturas, náuseas e vômitos, taquicardia, hipotensão postural, sudorese e mal-estar, os quais devem passar após estas primeiras levantadas.

Sempre haverá medicação para dor leve, moderada ou forte, e também em caso de náuseas ou vômitos. O paciente deve solicitar à enfermeira quando necessário.

No segundo dia após a operação, é iniciada dieta líquida, que progredirá (água/ dieta líquida/ pastosa e branda) na medida em que o paciente se sinta bem, satisfeito e recuperado, o que deve ocorrer em alguns dias. Considerando que a videolaparoscopia permite uma ótima recuperação (e a robótica ainda mais), com muito menos dor do que a cirurgia aberta ou convencional, o período de internação hospitalar pode ser muito menor.

Alta hospitalar

O paciente pode ter alta hospitalar até o terceiro ou quarto dia de pós-operatório. Ele receberá instruções da equipe médica quanto a curativos e eventuais dores. Micropores são colocados sobre as incisões e devem permanecer ali até retorno do paciente ao cirurgião, dentro de sete a dez dias. Os micropores podem ser molhados durante o banho, pois secam no lugar. Se o paciente preferir, pode ainda passar um secador no local.

O paciente pode caminhar à vontade (quanto mais caminhar, melhor). Pode subir e descer escadas, se abaixar, se esticar e dirigir o carro. Deve apenas evitar esforços físicos e esportes, como carregar peso, correr, nadar, fazer ginástica – pelo período de 60 dias.

Retorno às atividades

O paciente pode retornar ao trabalho quando estiver se sentindo bem. Isso ocorre, geralmente, em torno de 7 a 15 dias, dependendo da evolução pós-operatória. O limite da movimentação é a dor. Se não sentir dor, pode realizar o que quiser.

Imagem Dr Luiz de Carli<br />

Dr. Luiz Alberto De Carli,
Cirurgia Bariátrica Robótica

Especializado em Cirurgia Bariátrica Robótica, Cirurgia da Obesidade
e Videocirurgia, com uma carreira de sucesso que abrange mais de
30 anos. Reconhecido por sua inovação e competência, Dr. Luiz tem realizado cirurgias pioneiras, sempre buscando as técnicas mais avançadas para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes.
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Pioneirismo na Cirurgia Bariátrica

Entre os primeiros a implementar técnicas videolaparoscópicas e robóticas avançadas em cirurgia bariátrica no Brasil.

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Participante ativo de cursos e conferências internacionais, aprimorando suas habilidades em centros de referência global.

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Contribuição Acadêmica

Autor de diversas publicações científicas e palestrante em eventos de destaque na área da cirurgia bariátrica e laparoscópica.

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