Esplenectomia

(Retirada do baço)

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Informações Gerais

Por que realizar?

O baço é um órgão relacionado com o sistema de defesa do nosso organismo. Porém, em alguma situações, ocorre um aumento exagerado do órgão – fenômeno chamado esplenomegalia. Quando o baço aumenta de tamanho, sua capacidade de reter e armazenar células sangüíneas também aumenta.

A esplenomegalia pode reduzir o número de eritrócitos, de leucócitos e de plaquetas circulantes (levando, respectivamente, a anemia, leucopenia e plaquetopenia, condição denominada hiperesplenismo). Estas alterações cessam apenas com a retirada do baço. O aumento do baço também pode estar relacionado a um tumor maligno.

O baço não faz falta?

Sim. Como é um órgão relacionado ao sistema de defesa do nosso organismo, sua ausência torna a pessoa mais suscetível a infecções. Porém, isso não implica em maiores riscos, e pode viver normalmente, sem preocupações.

Quando se planeja a cirurgia de remoção do baço, deve se realizar uma vacina para a profilaxia da pneumonia por pneumococo duas semanas antes do procedimento.

Sobre a Cirurgia

Indicação cirúrgica

Procedimento indicado para pacientes com esplenomegalia ou tumor maligno.

A indicação de cirurgia deve ser discutida com o médico, que avaliará os sintomas e os tratamentos usados pelo paciente até o momento.

Marcação da cirurgia

Normalmente, a cirurgia é marcada para dia escolhido por cirurgião e paciente. São necessários exames laboratoriais e avaliação cardiológica pré-operatória para a realização da cirurgia com segurança.

Internação hospitalar

O paciente é internado uma hora antes da cirurgia, em jejum de, no mínimo, oito horas, inclusive sem água. O procedimento é realizado sob anestesia geral. A cirurgia varia de uma a duas horas, dependendo das condições locais.

Em 99% dos casos, pode ser realizada por videolaparoscopia ou robótica. Em apenas 1% dos casos necessita a conversão (passagem da cirurgia de videolaparoscopia para a convencional – aberta).

Cirurgia

São feitas quatro incisões: uma de 1 cm na cicatriz umbilical (por onde é colocada a câmera que oferece ao cirurgião, pelo monitor, uma visão em HD – alta definição  com 20 vezes de aumento e iluminação potente), outra de 1 cm na altura da boca do estômago e outras duas de 5 mm logo abaixo das costelas à esquerda, por onde são colocadas pinças para soltar o baço que está próximo ao pâncreas, estômago e diafragma. O abdômen é insuflado com gás carbônico para que o cirurgião possa enxergar dentro da cavidade abdominal. Para ligadura de vasos (veias e artérias) do órgão, é necessária a utilização de pequenos clipes metálicos de 3 mm cada um (são utilizados, em média, 4 clipes). Eles permanecem na cavidade abdominal, porém sem causar danos ao organismo, afinal são de titânio, material que não provoca reação de corpo estranho. Dependendo do caso, também podem ser utilizados staplers, que cortam e suturam os vasos principais do baço. Ou, eventualmente, a tesoura de energia , a qual secciona e cauteriza os vasos sanguíneos.

O baço é retirado pelo alargamento de uma das incisões laterais ou por uma incisão logo acima do púbis chamada Pfnestiel. É uma incisão semelhante à cesareana, usada quando o baço é muito grande, e o paciente não quer cicatriz maior no abdômen. Ao final do procedimento, retira-se o gás carbônico.

Pós-Operatório

Após a cirurgia, o paciente fica na sala de recuperação por três a quatro horas, acompanhado diretamente por uma enfermeira. Assim que acordar bem, é liberado para o quarto.

No quarto, o paciente já terá condições de levantar e caminhar. Deve levantar bem devagar e em etapas: primeiro, elevar a cabeceira da cama, aguardar 15 minutos, sentar na cama com os pés para fora, aguardar mais 15 minutos, para, então, levantar – sempre com ajuda de alguém. Deve chamar a enfermeira para ajudá-lo. Mesmo assim, na primeira vez em que levantar, o paciente ainda poderá ter tonturas, náuseas e vômitos, taquicardia, hipotensão postural, sudorese e mal-estar, os quais devem passar após estas primeiras levantadas.

É iniciada dieta líquida, que deve permanecer até o primeiro dia de pós-operatório. A alimentação normal, sem gorduras, pode ser retomada no segundo dia.

Sempre haverá medicação para dor leve, moderada ou forte, e também para náuseas ou vômitos. O paciente deve solicitar para a enfermeira quando necessário.

Alta hospitalar

Geralmente, o paciente tem alta hospitalar no primeiro dia de pós-operatório, no final da manhã. Ele receberá instruções da equipe médica quanto a curativos e eventuais dores. Micropores são colocados sobre as incisões e devem permanecer ali até retorno do paciente ao cirurgião, dentro de sete a dez dias. Os micropores podem ser molhados durante o banho, pois secam no lugar. Se o paciente preferir, pode ainda passar um secador no local.

O paciente pode caminhar à vontade (quanto mais caminhar, melhor). Pode subir e descer escadas, se abaixar, se esticar e dirigir o carro. Deve apenas evitar esforços físicos e esportes, como carregar peso, correr, nadar, fazer ginástica – pelo período de 60 dias.

Retorno às atividades

O paciente pode retornar ao trabalho quando estiver se sentindo bem. Geralmente, isso ocorre em uma semana; dependendo do tipo de trabalho, pode ocorrer em até três dias após a cirurgia.

O limite da movimentação é a dor. Se não sentir dor, o paciente pode realizar o que quiser.

Imagem Dr Luiz de Carli<br />

Dr. Luiz Alberto De Carli,
Cirurgia Bariátrica Robótica

Especializado em Cirurgia Bariátrica Robótica, Cirurgia da Obesidade
e Videocirurgia, com uma carreira de sucesso que abrange mais de
30 anos. Reconhecido por sua inovação e competência, Dr. Luiz tem realizado cirurgias pioneiras, sempre buscando as técnicas mais avançadas para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes.
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Pioneirismo na Cirurgia Bariátrica

Entre os primeiros a implementar técnicas videolaparoscópicas e robóticas avançadas em cirurgia bariátrica no Brasil.

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Autor de diversas publicações científicas e palestrante em eventos de destaque na área da cirurgia bariátrica e laparoscópica.

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