Ooforectomia

(Retirada parcial ou total de ovário)

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Informações Gerais

Por que realizar?

A cirurgia é feita quando há presença de lesão sólida ou cisto (área líquida envolta por uma área encapsulada) em um dos ovários.

Quando existe lesão sólida no ovário, existe a necessidade de identificação da origem da lesão. Exames como Ecografia Abdominal Total e Pélvica Transvaginal, Ecografia com Dopller a cores, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética podem informar, detalhadamente, as características e origem da lesão e determinar a indicação cirúrgica.

Quando existe lesão cística, há indicação cirúrgica se o tamanho da lesão ultrapassar 5cm. Considerando a possibilidade de ruptura espontânea, sangramento e torção do cisto, há a necessidade da realização de cirurgia com urgência.

O ovário não faz falta?

Sim, faz falta. Ele é responsável por vários hormônios femininos e pela produção de óvulos que determinam a fertilidade da mulher.

Quando é retirado somente um ovário, o outro complementa, produzindo os hormônios que a mulher necessita e permitindo a fertilidade da mesma forma, podendo engravidar normalmente.

Quando existe a retirada bilateral dos ovários a mulher entra em menopausa (devendo receber hormônios orientada pelo seu ginecologista) e fica impossibilitada de gerar filhos.

Sobre a Cirurgia

Indicação cirúrgica

Presença de nódulo sólido sem origem definida.

Cisto de ovário maior do que 5 cm.

Marcação da cirurgia

Geralmente, a cirurgia é marcada para o dia escolhido por cirurgião e paciente. São necessários exames laboratoriais e avaliação cardiológica pré-operatória para que a cirurgia ocorra com segurança.

Internação hospitalar

O paciente é internado uma hora antes da cirurgia marcada, em jejum, sem água, de, no mínimo, oito horas.. O procedimento é realizado sob anestesia geral. A cirurgia varia de 30 minutos a uma hora, dependendo das condições locais de inflamação ou infecção. Geralmente, pode ser realizada, em 99% dos casos, por videolaparoscopia ou robótica , necessitando a conversão (passagem da cirurgia de videolaparoscopia para a convencional – aberta) em menos de 1% dos casos.

Quando existe suspeita de lesão maligna, o ovário é retirado dentro de uma bolsa plástica para evitar a disseminação tumoral dentro da cavidade abdominal. No mesmo momento, durante a cirurgia, é realizado o exame anátomo patológico por “congelação”(a peça cirúrgica fica congelada pelo nitrogênio líquido para facilitar os cortes) para definição do tipo de tumor (benigno ou maligno) e o tratamento definitivo.Se o tumor for maligno deve ser realizada cirurgia oncológica completa com a retirada dos ovários, trompas, útero e grande epíploon (segmento de gordura preso ao cólon e estômago).A decisão é previamente acertada com a paciente e familiares. Se o tumor for benigno somente é retirado o tumor que está envolvendo o ovário, podendo ser realizada a ressecção de parte ou de todo o ovário.

Cirurgia

São feitas três incisões: uma de 1 cm acima da cicatriz umbilical (por onde é colocada a câmera que oferece ao cirurgião, pelo monitor, uma visão em HD – alta definição , com 20 vezes de aumento e iluminação potente); outra de 1 cm, `a esquerda, e abaixo da cicatriz umbilical, e outra de 5 mm, à direita, e abaixo da cicatriz umbilical, por onde são colocadas as pinças para soltar o ovário. O abdômen é insuflado com gás carbônico para que o cirurgião possa enxergar dentro da cavidade abdominal. O ovário é retirado dentro de uma bolsa plástica pela cicatriz umbilical ou pela ampliação de uma das incisões. Retira-se, ao final do procedimento, o gás carbônico.

Após a cirurgia, o paciente fica na sala de recuperação por três a quatro horas, acompanhado diretamente de uma enfermeira. Quando sentir-se melhor, será então liberado para casa.

Pós-Operatório

Após a cirurgia, o paciente fica na sala de recuperação por três a quatro horas, acompanhado de uma enfermeira, até acordar bem; então, o paciente já pode levantar e caminhar. Deve levantar devagar, e em etapas: primeiramente, elevar a cabeceira da cama, aguardar 15 minutos, sentar na cama com os pés para fora, e aguardar mais 15 minutos para levantar – sempre com ajuda da enfermeira ou de alguém capacitado. Na primeira vez que levantar, o paciente ainda pode ter tonturas, náuseas e vômitos, taquicardia, hipotensão postural, sudorese e mal-estar, que deve passar após as primeiras vezes em que levantar. 

Sempre haverá medicação para dor de leve intensidade, moderada ou forte, e também para náuseas ou vômitos. Solicitar a medicação à enfermeira quando necessário.

Quando o paciente estiver se sentindo bem e for liberado pela enfermeira ou o médico da sala de recuperação já tem condições de ir para sua casa.  Eventualmente se for necessário o paciente pode ficar 24 h internado se ainda estiver com algum sintoma de náuseas ou dor abdominal.

É iniciada a dieta líquida, que deve permanecer até o primeiro dia de pós-operatório. No segundo dia, o paciente poderá retornar à alimentação normal .

Ele receberá instruções da equipe médica para quando tiver dor e para o manuseio de curativos. Micropores serão colocados sobre as incisões e deverão permanecer ali até retorno ao cirurgião, dentro de sete a dez dias. Podem ser molhados durante o banho (pois secam no lugar); se o paciente preferir, pode ainda passar um secador no local.

O paciente pode caminhar à vontade (quanto mais caminhar melhor), podendo subir e descer escadas, abaixar-se, esticar-se e dirigir carro. Deve evitar apenas esforços físicos como carregar peso, e esportes como corrida, natação, ginástica ou musculação pelo período de 60 dias.

Retorno às atividades

O paciente pode retornar ao trabalho quando estiver se sentindo bem. Geralmente, isso ocorre em uma semana; dependendo do tipo de trabalho do paciente, pode ocorrer em três dias.

O limite da movimentação é a dor. Se não tiver dor, a pessoa pode realizar o que quiser.

Imagem Dr Luiz de Carli<br />

Dr. Luiz Alberto De Carli,
Cirurgia Bariátrica Robótica

Especializado em Cirurgia Bariátrica Robótica, Cirurgia da Obesidade
e Videocirurgia, com uma carreira de sucesso que abrange mais de
30 anos. Reconhecido por sua inovação e competência, Dr. Luiz tem realizado cirurgias pioneiras, sempre buscando as técnicas mais avançadas para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes.
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Pioneirismo na Cirurgia Bariátrica

Entre os primeiros a implementar técnicas videolaparoscópicas e robóticas avançadas em cirurgia bariátrica no Brasil.

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Experiência Internacional

Participante ativo de cursos e conferências internacionais, aprimorando suas habilidades em centros de referência global.

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Contribuição Acadêmica

Autor de diversas publicações científicas e palestrante em eventos de destaque na área da cirurgia bariátrica e laparoscópica.

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