Salpingectomia
(Retirada de uma ou ambas trompas de falópio / ligadura de trompas)
Informações Gerais
Por que realizar?
O procedimento é feito quando há presença de lesão sólida ou cisto (área líquida envolta por uma área encapsulada) em uma das trompas.
Quando existe lesão sólida na trompa existe a necessidade de identificação da origem da lesão. Exames como Ecografia Abdominal Total e Pélvica Transvaginal, Ecografia com Dopller a cores, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética podem informar, detalhadamente, as características sobre a origem desta lesão e determinar a indicação cirúrgica.
Quando existe lesão cística, há indicação cirúrgica se o tamanho da lesão ultrapassar 5cm. Considerando a possibilidade de ruptura espontânea, sangramento e torção do cisto, há a necessidade da realização de cirurgia com urgência.
A trompa não faz falta?
Sim, faz falta. A trompa é um tubo muito fino que fica entre o ovário e o útero. Permite a passagem do óvulo, vindo do ovário e que vai encontrar o espermatozoide para a fecundação, que, geralmente, se dá dentro da trompa.
Ao contrário do ovário, a trompa não produz nenhum tipo de hormônio ou secreção, somente tendo a função de condução do óvulo. Quando é realizada a retirada bilateral das trompas a mulher fica infértil, isto é, impossibilitada de gerar filhos.
Sobre a Cirurgia
Indicação cirúrgica
Presença de nódulo sólido ou cístico sem origem definida.
Gestação ectópica rota (rompida) – gravidez gerada dentro da trompa. Com o desenvolvimento do embrião, existe a ruptura da trompa, causando sangramento intenso para dentro da cavidade abdominal e levando à cirurgia de urgência para retirada da trompa (ou plástica da mesma) devido ao risco de vida da mãe.
Infertilidade – secção bilateral da trompa, a chamada ligadura de trompas, com o objetivo de impedir a passagem tanto do óvulo quanto do espermatozóide e, portanto, impedir a gestação. Geralmente, indicada para mulheres acima de 35 anos, com no mínimo dois ou mais filhos e que não queiram mais engravidar.
Marcação da cirurgia
Geralmente, a cirurgia é marcada para o dia escolhido por cirurgião e paciente. São necessários exames laboratoriais e avaliação cardiológica pré-operatória para que a cirurgia ocorra com segurança.
Internação hospitalar
O paciente é internado uma hora antes da cirurgia marcada, em jejum, sem água, de, no mínimo, oito horas.. O procedimento é realizado sob anestesia geral. A cirurgia varia de 30 minutos a uma hora, dependendo das condições locais de inflamação ou infecção. Geralmente, pode ser realizada, em 99% dos casos, por videolaparoscopia ou robótica(melhor visualização em 3 Dimensões,maior precisão e maior segurança), necessitando a conversão (passagem da cirurgia de videolaparoscopia para a convencional – aberta) em menos de 1% dos casos.
Quando existe suspeita de lesão maligna, a trompa é retirada dentro de uma bolsa plástica para evitar a disseminação tumoral dentro da cavidade abdominal. No mesmo momento, durante a cirurgia, é realizado o exame anátomo patológico por “congelação”(a peça cirúrgica fica congelada pelo nitrogênio líquido para facilitar os cortes) para definição do tipo de tumor (benigno ou maligno) e o tratamento definitivo.Se o tumor for maligno deve ser realizada cirurgia oncológica completa com a retirada dos ovários, trompas, útero e grande epíploon (segmento de gordura preso ao cólon e estômago).A decisão é previamente acertada com a paciente e familiares. Se o tumor for benigno somente é retirado o tumor que está envolvendo o ovário, podendo ser realizada a ressecção de parte ou de todo o ovário.
Quando existe suspeita de lesão maligna no anexo (trompa e ovário), ocorre a retirada dentro de uma bolsa plástica para evitar a disseminação tumoral dentro da cavidade abdominal. No mesmo momento, durante a cirurgia, é realizado o exame anátomo patológico por “congelação”(a peça cirúrgica fica congelada pelo nitrogênio líquido para facilitar os cortes) para definição do tipo de tumor (benigno ou maligno) e o tratamento definitivo.Se o tumor for maligno deve ser realizada cirurgia oncológica completa com a retirada dos ovários, trompas, útero e grande epíploon (segmento de gordura preso ao cólon e estômago).A decisão é previamente acertada com a paciente e familiares. Se o tumor for benigno somente é retirado o tumor que está envolvendo o ovário, podendo ser realizada a ressecção de parte ou de todo o ovário.
Cirurgia
São feitas três incisões: uma de 1 cm acima da cicatriz umbilical (por onde é colocada a câmera que oferece ao cirurgião, pelo monitor, uma visão em HD – alta definição, com 20 vezes de aumento e iluminação potente); outra de 1 cm, `a esquerda, e abaixo da cicatriz umbilical, e outra de 5 mm, à direita, e abaixo da cicatriz umbilical, por onde são colocadas as pinças para soltar o ovário. O abdômen é insuflado com gás carbônico para que o cirurgião possa enxergar dentro da cavidade abdominal. O ovário é retirado dentro de uma bolsa plástica pela cicatriz umbilical ou pela ampliação de uma das incisões. Retira-se, ao final do procedimento, o gás carbônico.
Após a cirurgia, o paciente fica na sala de recuperação por três a quatro horas, acompanhado diretamente de uma enfermeira. Quando sentir-se melhor, será então liberado para casa.
Obs.: A Ligadura de Trompas é uma cirurgia ambulatorial. O paciente recebe alta hospitalar no mesmo dia da cirurgia.
Pós-Operatório
Após a cirurgia, o paciente fica na sala de recuperação por três a quatro horas, acompanhado de uma enfermeira, até acordar bem; então, o paciente já pode levantar e caminhar. Deve levantar devagar, e em etapas: primeiramente, elevar a cabeceira da cama, aguardar 15 minutos, sentar na cama com os pés para fora, e aguardar mais 15 minutos para levantar – sempre com ajuda da enfermeira ou de alguém capacitado. Na primeira vez que levantar, o paciente ainda pode ter tonturas, náuseas e vômitos, taquicardia, hipotensão postural, sudorese e mal-estar, que deve passar após as primeiras vezes em que levantar.
Sempre haverá medicação para dor de leve intensidade, moderada ou forte, e também para náuseas ou vômitos. Solicitar a medicação à enfermeira quando necessário.
Quando o paciente estiver se sentindo bem e for liberado pela enfermeira ou o médico da sala de recuperação já tem condições de ir para sua casa. Eventualmente se for necessário o paciente pode ficar 24 h internado se ainda estiver com algum sintoma de náuseas ou dor abdominal.
É iniciada a dieta líquida, que deve permanecer até o primeiro dia de pós-operatório. No segundo dia, o paciente poderá retornar à alimentação normal sem gorduras.
Ele receberá instruções da equipe médica para quando tiver dor e para o manuseio de curativos. Micropores serão colocados sobre as incisões e deverão permanecer ali até retorno ao cirurgião, dentro de sete a dez dias. Podem ser molhados durante o banho (pois secam no lugar); se o paciente preferir, pode ainda passar um secador no local.
O paciente pode caminhar à vontade (quanto mais caminhar melhor), podendo subir e descer escadas, abaixar-se, esticar-se e dirigir carro. Deve evitar apenas esforços físicos como carregar peso, e esportes como corrida, natação, ginástica ou musculação pelo período de 60 dias.
Retorno às atividades
O paciente pode retornar ao trabalho quando estiver se sentindo bem. Geralmente, isso ocorre em uma semana; dependendo do tipo de trabalho do paciente, pode ocorrer em três dias.
O limite da movimentação é a dor. Se não tiver dor, a pessoa pode realizar o que quiser.
Dr. Luiz Alberto De Carli,
Cirurgia Bariátrica Robótica
e Videocirurgia, com uma carreira de sucesso que abrange mais de
30 anos. Reconhecido por sua inovação e competência, Dr. Luiz tem realizado cirurgias pioneiras, sempre buscando as técnicas mais avançadas para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes.
Pioneirismo na Cirurgia Bariátrica
Entre os primeiros a implementar técnicas videolaparoscópicas e robóticas avançadas em cirurgia bariátrica no Brasil.
Experiência Internacional
Participante ativo de cursos e conferências internacionais, aprimorando suas habilidades em centros de referência global.
Contribuição Acadêmica
Autor de diversas publicações científicas e palestrante em eventos de destaque na área da cirurgia bariátrica e laparoscópica.
Grupo de WhatsApp
Faça parte do Grupo de WhatsApp dos pacientes do Dr. De Carli.
Entre em contato com a coordenação do grupo e solicite sua inclusão:
- Psic. Ana Paula Fontanari
(51) 998 666 753 - Adriana Duarte
(51) 991 692 949 - Alex Carvalho
(51) 992 006 826
Manual de Cirurgia Bariátrica
do Dr. Luiz Alberto De Carli
Criado para auxiliar cirurgiões e equipes multidisciplinares com orientações práticas e objetivas sobre todos os aspectos do procedimento, desde a formação da equipe até o acompanhamento pós-operatório. Baixe agora e tenha em mãos um guia completo!
![]()
O manual descreve de maneira prática e objetiva todos os processos para chegar ao objetivo final: a saúde, o bem estar e a qualidade de vida do paciente bariátrico.
Dr. Luiz Alberto De Carli
