ePrivacy and GPDR Cookie Consent by Cookie Consent ·: Dr. Luiz Alberto De Carli · Esofagectomia · Sobre a Cirurgia :·

Videocirurgia

Esofagectomia - Retirada Parcial ou Total do Esôfago

Sobre a Cirurgia

Indicação cirúrgica

A indicação cirúrgica é feita para que o paciente possa realizar a cirurgia em caráter eletivo, isto é, escolhendo o dia da cirurgia, o cirurgião e o hospital. Isso evita o desconforto de realizá-la em caráter de urgência, quando, por exemplo, o paciente não consegue mais se alimentar e, muitas vezes, nem mesmo ingerir água.

Marcação da cirurgia

Geralmente, a cirurgia é marcada para o dia escolhido por cirurgião e paciente. São necessários exames laboratoriais e avaliação cardiológica pré-operatória para que a cirurgia ocorra com segurança.

Internação hospitalar

O paciente é internado um dia antes da cirurgia para preparo intestinal. Deve seguir jejum de no mínimo oito horas, inclusive sem água, e realizar o procedimento sob anestesia geral. A cirurgia pode levar de quatro a oito horas, dependendo das condições locais e do segmento do esôfago retirado. Pode, em 99% dos casos, ser realizada por videolaparoscopia. Em apenas 1% dos casos, é necessária a conversão (passagem da cirurgia de videolaparoscopia para a convencional–aberta).

Cirurgia

Pode ser realizada de duas maneiras, de acordo com a avaliação pré-operatória do Dr. De Carli.

  1. Esofagectomia Transdiafragmática:
    Retira-se o esôfago pelo abdômen, através do hiato diafragmático (passagem entre o abdômen e tórax), sem abertura do tórax, e com uma incisão no pescoço.

    São feitas quatro incisões no abdômen e uma, mais longa, no pescoço. No abdômen: uma de 1 cm na cicatriz umbilical (por onde é colocada a câmera que oferece ao cirurgião, pelo monitor, uma visão com 20 vezes de aumento e iluminação potente), três incisões de 5 mm e uma de 1 cm ao longo de quatro quadrantes do abdômen. O abdômen é insuflado com gás carbônico para que o cirurgião possa ter espaço para enxergar dentro da cavidade. No abdômen, solta-se o estômago para alongá-lo e deixá-lo na posição do esôfago, indo até a altura do pescoço. São utilizados materiais do tipo stapler, grampeadores que cortam e suturam ao mesmo tempo, tornando a cirurgia mais rápida e segura. Também é necessária a utilização da tesoura ultracision, a qual tem a capacidade de cauterizar e cortar ao mesmo tempo. Pelo abdômen, é realizada a dissecção do esôfago no tórax para soltá-lo. A retirada do segmento do esôfago é feita com uma pequena ampliação de uma das incisões no abdômen. Ao final do procedimento, retira-se o gás carbônico.

    A incisão lateral esquerda no pescoço é realizada para soltar o esôfago da região cervical e retirá-lo. Também é utilizada para realizar a anastomose (aproximação com suturas) entre o esôfago, que restou no pescoço, e o estômago, que vem desde o abdômen, passa por dentro do tórax e chega à região do pescoço. A anastomose permite a passagem de alimentos através do seguinte trajeto: boca, pequeno segmento restante do esôfago e, por fim, o novo estômago.

    São utilizados drenos e sondas, que ficam por determinado período no pós-operatório.

  2. Esofagectomia por Toracotomia:
    Retira-se o esôfago com uma incisão no tórax, uma no abdômen e outra no pescoço.

    São feitas quatro incisões no abdômen, três no tórax e uma, mais longa, no pescoço. No abdômen: uma de 1 cm na cicatriz umbilical (por onde é colocada a câmera que oferece ao cirurgião, pelo monitor, uma visão com 20 vezes de aumento e iluminação potente), três incisões de 5 mm e uma de 1 cm ao longo de quatro quadrantes do abdômen. O abdômen é insuflado com gás carbônico para que o cirurgião possa enxergar dentro da cavidade. No abdômen, solta-se o estômago para alongá-lo e deixá-lo na posição do esôfago, indo até a altura do pescoço. São utilizados materiais do tipo stapler, grampeadores que cortam e suturam ao mesmo tempo, tornando a cirurgia mais rápida e segura. Também é necessária a utilização da tesoura ultracision, a qual tem a capacidade de cauterizar e cortar ao mesmo tempo. No tórax, é realizada a dissecção do esôfago para soltá-lo. A retirada do segmento do esôfago é feita com uma pequena ampliação de uma das incisões no abdômen. Ao final do procedimento, retira-se o gás carbônico.

    A incisão lateral esquerda no pescoço é realizada para soltar o esôfago da região cervical e retirá-lo. Também é utilizada para realizar a anastomose (aproximação com suturas) entre o esôfago, que restou no pescoço, e o estômago, que vem desde o abdômen, passa por dentro do tórax e chega à região do pescoço. A anastomose permite a passagem de alimentos através do seguinte trajeto: boca, pequeno segmento restante do esôfago e, por fim, o novo estômago.

    São utilizados drenos e sondas, que ficam por determinado período no pós-operatório.

    Obs.: A cirurgia no tórax com uma incisão longa se chama Toracotomia e, com pequenas incisões, se chama Toracoscopia.