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Cirurgia da ObesidadeDr. Luiz Alberto de Carli - Cirurgia da Obesidade

O custo da obesidade

A obesidade, além de perigosa à saúde, é prejudicial às economias do paciente. Um estudo de 1998 do Archives of Internal Medicine mostrou que os custos com o cuidado da saúde foram 44% maiores em pacientes com IMC de 35 ou mais. Por isso, reduzir a obesidade significa, também, reduzir consideravelmente os custos de cuidados com a saúde.

Dificuldades diárias

A obesidade interfere na execução de tarefas rotineiras, triviais. Atividades básicas como subir escadas são comprometidas pelo excesso de peso. Exercícios físicos, por sua vez, se tornam praticamente impossíveis. É por isso que a perda de peso proporcionada pela cirurgia implica a recuperação ou o início de uma rotina saudável e ativa.

Cirurgia da Obesidade Mórbida

O paciente com obesidade mórbida tem indicação cirúrgica de acordo com a Conferência de Consenso de 1991, quando ficou estabelecida indicação cirúrgica para pacientes com IMC de 40 ou mais, e pacientes com índices maiores que 35 com comorbidades.

O índice de massa corporal de um paciente é calculado dividindo o seu peso pelo quadrado de sua altura em metros. Um IMC normal fica entre 18 e 25. Uma pessoa com IMC maior que 25 é considerada com sobrepeso. Com IMC de 30, a pessoa é considerada obesa. A National Hearth, Lung and Blood Institute of the National Institute of Health considera um IMC de 40, ou mais, equivalente à obesidade extrema - também conhecida como obesidade mórbida ou obesidade clinicamente grave.

Os indivíduos obesos apresentam risco aumentado para várias doenças, incluindo hipertensão, doenças cardíacas e diabetes. O risco destas doenças é tanto maior quanto maior for o grau de obesidade. O número anual de mortes na América do Norte atribuídas à obesidade está entre 280.000 e 325.000. O paciente obeso mórbido apresenta um risco de morte aumentado para duas a três vezes.

Diabetes Mellitus Tipo II

A obesidade grave aumenta, consideravelmente, o risco de contração deste tipo de diabetes. Mais de 80% dos casos de diabéticos não insulino dependentes podem ser atribuídos à obesidade. Muitos dos U$ 32,4 bilhões despendidos cada ano para o diagnóstico, tratamento e manejo da diabete, incluindo tratamento para cetoacidose diabética, coma diabético, retinopatia diabética e nefropatia diabética podem ser creditados na conta da obesidade. Mas a causa da doença pode ser a causa da cura: este tipo de diabete pode ser revertido com a perda de peso. Em um estudo Sueco sobre a obesidade, levantou-se que 69% dos diabéticos submetidos à Cirurgia de Bypass Gástrico foram curados da sua diabete.

Problemas Ortopédicos

O paciente obeso mórbido sofre com dores nos quadris, pés e costas, dores que se intensificam com o ganho de peso. A dor articular é muito comum nos pacientes obesos: o trauma nas articulações, provenientes do excesso de peso, são sentidos, especialmente, nos joelhos e quadris. O custo do tratamento desses problemas é elevado; apenas os gastos com a osteoartrite chegaram a U$ 4,3 bilhões nos EUA em um ano.

Problemas Pulmonares

A apneia do sono é causada pelo excesso de gordura ao redor das vias aéreas, traduzindo-se no bloqueio da respiração à noite. Não apenas o sono é ruim: os pacientes sofrem também com sonolência diária, distúrbio da memória e concentração. A sonolência, nos casos graves, apresenta incômodos e riscos adicionais, como o sono excessivo durante o trabalho ou na condução de um veículo. A apneia do sono também provoca uma alta pressão do sangue na circulação pulmonar, resultando, frequentemente, em sobrecarga cardíaca. Em tais pacientes, o risco de ataque cardíaco aumenta.

Doenças Cardíacas

A obesidade é reconhecida como um dos maiores fatores de risco a problemas cardíacos. Tanto que cerca de U$ 7 bilhões são gastos, anualmente, em tratamentos de problemas cardíacos cuja origem é, justamente, o excesso de peso. Mulheres com IMC maior do que 29 têm um risco de desenvolvimento de doença coronariana três vezes maior que o normal. Perto de 70% dos casos diagnosticados de doença cardiovascular são causados por obesidade.

A obesidade aumenta os níveis de colesterol e triglicerídeos, pressão arterial, e pode induzir à diabetes. Com a perda de peso, as pessoas obesas podem reverter suas anormalidades cardíacas, reduzindo o risco de doenças, infartos do miocárdio e morte súbita.

Hipertensão

O custo anual da obesidade relacionada à hipertensão é estimado em U$ 3,2 bilhões. Alguns estudos apontam que 75% da alta pressão sanguínea são causados pela obesidade. A hipertensão em pacientes obesos causa espessamento da parede ventricular, resultando em maior probabilidade de falha cardíaca. Tais problemas podem ser revertidos com a adequada perda de peso. Para cada ponto (mmHg) diminuído da pressão diastólica, estima-se que o risco de infarto do miocárdio decresça de 2 a 3%.

Câncer de Mama e Colón

Quase metade dos casos de câncer de mama é diagnosticado em mulheres obesas. Cerca de 42% dos casos de câncer de cólon são diagnosticados em indivíduos obesos. A obesidade relacionada ao câncer de mama e cólon gera um custo de U$ 1,84 bilhões de dólares por ano.

Depressão

A depressão é frequente em indivíduos com obesidade mórbida, os quais veem prejudicadas suas atividades sociais e interações sexuais. É por isso que o sucesso no tratamento da obesidade costuma vir acompanhado da superação da depressão, e das concomitantes melhorias no bem-estar e na autoestima do paciente.

Custos Indiretos

Além dos elevados custos devidos aos problemas de saúde listados acima, os americanos gastam, em média, um adicional de U$ 33 bilhões anuais em programas, serviços e produtos, como os alimentos dietéticos, para a redução de peso. Muitos são ineficazes e, em alguns dos casos, ilusórios: enquanto o paciente tem a impressão de que faz algo por sua saúde, seu peso pode, até mesmo, aumentar e novos problemas podem se somar aos antigos.

Conclusão

Com o Bypass Gástrico Laparoscópico, o paciente obeso mórbido pode esperar uma perda entre 50% e 75% do excesso de seu peso. O peso perdido se transforma em ganhos à saúde. Por isso que se decidir, no presente, pela cirurgia de perda de peso é escolher um futuro livre dos problemas médicos e custos ligados ao tratamento da obesidade.

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