ePrivacy and GPDR Cookie Consent by Cookie Consent ·: Dr. Luiz Alberto De Carli · Esofagomiotomia · Sobre a Cirurgia :·

Videocirurgia

Esofagomiotomia - Correção de Megaesôfago
(Dilatação Esofágica)

Sobre a Cirurgia

Indicação cirúrgica

Indicada para paciente com dificuldades progressivas para engolir, conforme descrito acima.

Alguns tratamentos incluem a dilatação do segmento envolvido por endoscopia. Porém, tal recurso, é eficaz somente por três ou quatro meses. A cirurgia é a melhor solução para este problema.

A indicação de cirurgia deve ser discutida com o médico, o qual deverá avaliar os sintomas do paciente e os tratamentos usados até o momento. São necessários vários exames: endoscopia digestiva alta, esofagomanometria e PH metria.

Marcação da cirurgia

Geralmente, a cirurgia é marcada para o dia escolhido por cirurgião e paciente. São necessários exames laboratoriais e avaliação cardiológica pré-operatória para que a cirurgia ocorra com segurança.

Internação hospitalar

O paciente é internado uma hora antes da cirurgia marcada, em jejum, sem água, de, no mínimo, oito horas. O procedimento é realizado sob anestesia geral. A cirurgia varia de uma a duas horas, dependendo das condições locais e do tamanho do megaesôfago.

Geralmente, em 99% dos casos, pode ser realizada por videolaparoscopia. A conversão (passagem da cirurgia de videolaparoscopia para a convencional – aberta) é necessária em apenas 1% das vezes.

Cirurgia

São feitas cinco incisões incisões: uma de 1 cm acima da cicatriz umbilical (por onde é colocada a câmera que oferece ao cirurgião, pelo monitor, uma visão com 20 vezes de aumento e iluminação potente), outra de 5 mm na altura da boca do estômago e outras tres de 5 e 10 mm logo abaixo das costelas à direita e esquerda respectivamente, por onde são colocadas pinças para dissecção. O abdômen é insuflado com gás carbônico para que o cirurgião possa enxergar dentro da cavidade abdominal.

Após a identificação do hiato esofágico e do local da área estenosada (apertada), é realizada a secção da musculatura esôfago-gástrica longitudinalmente ao longo de 10 cm. Dos 10 cm de extensão, 7 cm são ao longo do esôfago e 3 cm, da área gástrica. Isto permitirá a livre passagem do alimento ao estômago. Somente a musculatura pode ser seccionada; a mucosa do esôfago deve permanecer intacta. Esta é a parte mais demorada e delicada da cirurgia, justamente porque exige a secção de toda musculatura envolvida mais a preservação da mucosa.

A seguir, fecham-se os pilares diafragmáticos com pontos de sutura, calibrando a passagem do esôfago através do hiato diafragmático, para que o estômago não volte mais ao tórax.

Da mesma forma que liberamos a passagem do alimento ao estômago, pode haver o refluxo gastro-esofágico, o que causará uma série de sintomas ao paciente. Por isso, então, é liberado o fundo gástrico, de modo a formar uma nova válvula que impeça o refluxo gastro-esofágico. Cada vez que o alimento encher o estômago, haverá um ajuste na válvula gástrica impedindo o refluxo.

Ao final do procedimento, retira-se também o gás carbônico.

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