Gastrectomia - Cirurgia de Retirada Parcial ou Total do Estômago
Informações Gerais
Por que realizar?
A cirurgia deve ser realizada quando houver tumor benigno ou maligno no estômago. Nesse caso, é necessária a retirada do segmento envolvido com o tumor, o qual obstrui a passagem do alimento desde a boca até o duodeno (primeira parte do intestino delgado ou intestino fino). O tumor pode causar dificuldades ao paciente para engolir, inicialmente, alimentos sólidos e, com o tempo, alimentos pastosos até chegar à obstrução total de qualquer líquido até mesmo água. Esta retirada pode ser parcial ou total, dependendo do local atingido. Também pode ocorrer sangramento a partir do tumor, o que poderá provocar anemia em função do sangramento pelas fezes ou pela boca. Se isto ocorrer, é necessária internação hospitalar de urgência para transfusão sanguínea e cirurgia de urgência.
- Gastrectomia Total:
O estômago é o órgão responsável pela passagem de alimentos e pela digestão. Quando comprometido pela presença de um tumor, é necessária a substituição do estômago por outro órgão capaz de realizar tais funções gástricas. Geralmente, quando se retira totalmente o estômago, o intestino delgado é aproximado ao esôfago com suturas (anastomose). A retirada e substituição do estômago por outro órgão implica uma cirurgia de grande porte, demorada e complexa. - Gastrectomia Parcial:
É a retirada parcial do estômago para remoção de um tumor que pode ser benigno ou maligno e que não esteja comprometendo todo o órgão. A reconstrução é feita aproximando o estômago restante com o duodeno, através de suturas (anastomose).
Quando é realizada por videolaparoscopia, com menos cortes e menos dor no pós-operatório, a cirurgia proporciona uma recuperação mais rápida.
O estômago não faz falta?
O estômago é um órgão de passagem e absorção de alimentos. Precisa ser substituído pelo intestino delgado, que permitirá a passagem dos alimentos à digestão. Após a cirurgia de reconstituição do trânsito alimentar, o paciente volta a se alimentar normalmente, ingerindo qualquer tipo de alimento, porém em pequenas e frequentes porções. Com o passar do tempo (semanas e meses), o paciente volta a se alimentar com volumes maiores.